Há um entendimento comum que engana pequenos e médios empresários, os quais por vezes acreditam que a gestão em negócios desse porte é descomplicada, demandando menos preocupações.
Esse é um erro grave, pois onde o faturamento é menor, os riscos à continuidade das operações se acentuam.
É importante lembrar que as estatísticas do IBGE priorizam esse perfil de empresa, já que elas representam 99% do total de empreendimentos no país. Logo, a alta taxa de mortalidade precoce e as frequentes falhas de gestão se direcionam especialmente a elas.
Ainda que a crise seja externa, os reflexos são percebidos intramuros, o que exige controles rigorosos e a mão firme do gestor para não deixar o barco afundar.
Em PMEs, a principal recomendação, portanto, é não subestimar essa necessidade.
Não é o tamanho de negócio que a determina. No máximo, ele é um indicador de complexidade.
É verdade que nem sempre é possível manter um especialista em cada área, mas o custo de soluções em gestão empresarial não é impeditivo para negócios de menor faturamento.
Com criatividade e um viés voltado à inovação, o empreendedor consegue organizar melhor os processos e reunir dados que o auxiliem na tomada de decisão mais
assertiva.
Fonte: FIA